Nina, adormeceu em seus
sonhos encontrou seu antigo grande amor,
Amor platônico,
Amor irreal,
Fantasioso eu diria.
Quando um apenas ama,
Nesta noite, em seu
sonho Nina fugia...
E viu,
Um navio da marinha
brasileira, ancorado...
Lindo, sua cor refletia
a bravura dos homens que nele navegam,
Seus marinheiros,
Homens inteligentes, sagazes,
audaciosos, sonhadores, corajosos, belos e capazes.
Banhavam-se de sol,
descansando em área próxima, aguardando a próxima missão.
Trajando seus belos
uniformes brancos, era possível admira-los,
Mas isso, não era
importante para Nina,
Nina fugia, simplesmente
fugia,
Havia uma piscina, onde
se podia passar por cima da água sem afundar, foram colocadas algumas gotas de
algum componente químico na água que solidificou o material que continha, sendo
possível retirar o material indevido cortando em pedaços,
Nina fugia, por entre
cercas de arames farpados, mato e árvores,
Seu antigo grande amor,
vendo sua aflição, veio ao seu encontro e olhando carinhosamente em seus olhos
perguntou:
Diogo: - Tudo bem?
Nina atordoada com o
repentino encontro, olhou e respondeu:
Nina: - Não, preciso ir
embora, sair daqui.
Diogo: - vem comigo pra
Itália.
Nina olhou incrédula e
assustada, pensou rapidamente, que loucura é esta?
Diogo repetiu, e
beijou-a intensamente:
- Vem comigo pra
Itália...
Para Nina, passaram-se
longos e confusos minutos, e um beijo muito intenso, em sua mente, tudo era
muito confuso e real, Nina não sabia que era um simples sonho, para ela tudo
estava realmente acontecendo.
O medo, a necessidade
de fugir, o amor explodindo novamente em seu peito, as dúvidas, pois sabia que
Diogo, não era confiável, e que apenas ela havia amado da primeira vez.
Nina... Decidiu... Em
seu peito seu coração batia forte... parecia querer saltar pela boca, ela foi
ao encontro dos seus para dizer adeus e dizer que partiria...
Mas, no momento que
olhou nos olhos dos seus... Um misto de incertezas, medo, inseguranças,
dúvidas, surgiram, enquanto Diogo, a tudo observava...
Ele cabisbaixo percebeu
que ela não seria capaz de abandonar aquela vida, ir embora, conforme ela tanto
precisava, e que ela teria que enfrentar seus medos e seus problemas, frente a
frente.
Diogo olhou uma última
vez para trás, seus olhos e de Nina se encontraram, na face de ambos duas
lágrimas rolaram silenciosas e ele partiu.... sem dizer adeus....
Ufa... que susto.... Nina
acordou e tudo não passou de um grande pesadelo. Não existe grande amor,
unilateral, não existe amor do passado, existe sim amor do presente e a certeza
de que:
“Ninguém vive uma
história pela metade, é necessário findar esta, para iniciar outra.”
